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Parque da Caixa D´Água

06/03/2006 15:56:18

Lugar de clima fresco, ambiente calmo e bucólico, de aspectos rústico e natural. A temperatura bem mais fresca lembra as serras fluminenses. Possui vegetação fechada e variada em espécies e indivíduos. O Parque da Caixa D’Água está contido na Serra do Sambê, e dela origina a abundância e riqueza hídrica, que fez do local sede de distribuição de água no município na década de 30. Exatamente no ano de 1937, o prefeito Inácio de Moraes construiu um reservatório de água que passou a abastecer a cidade nas décadas de 30, 40 e 50.

Já no ano de 1941, no governo do prefeito Ataliba Saragoça Santos, foi ampliado o lago para os visitantes beberem água fresca, pois não havia geladeira caseira. Em 1950, no governo do prefeito Celso Peçanha, foram construído os acesso de pedra, escadas, bem como um lago na parte mais baixa do local. Esse lago foi construído com o aproveitamento das águas abundantes no local e era muito usado, como até hoje pelos visitantes.

Na década de 50 foi desativado o abastecimento de água no local, transferido para a Serra do Sambê, a oeste do Parque, que também se localiza na Serra, já que o prefeito Francisco Alves de Mendonça, firmou contrato com a Cedae, a qual passou a abastecer a cidade deste então.

Em 1967, o prefeito Antônio Lopes de Campos Filho, municipalizou o parque, tornando o local como patrimônio público; desde então a gruta Nossa Senhora da Conceição, passou a chamar verdadeiramente Parque da Caixa D’Água. A intenção do prefeito era preservar a área e fazer merecedor o local ao qual já tão freqüentado na época.

O Parque da Caixa D’Àgua tornou-se público com a Deliberação 312 de 24 de abril de 1967. Em 1968, o prefeito Wilson de Abreu Filho levou iluminação pública ao local e criou um barzinho, para servir aos muitos visitantes da época. Em 1970, o prefeito Nelson Mendonça alargou as estradas que dão acesso ao Parque e fez melhorias nas benfeitorias já existentes e introduziu brinquedos para crianças. Em 1984, o prefeito Alcebíades de Moraes Filho promoveu uma grande restauração no Parque, melhorando os quiosques e acessos, porém mantendo a estrutura anterior, brinquedos de crianças e introduziu um viveiro que ficava na entrada do Parque.

Em 1998 outra reforma foi realizada no Parque, com a introdução de piscina infantil com toboágua , playground, lanchonete, placas de metal alusivas, churrasqueiras, quiosques, nova iluminação a vapor de sódio e mercúrio, uniformização do piso nos platôs, ampliação da entrada, que tornou o Parque maior em extensão, portão, calçamento de paralelepípedos . A revitalização foi feita com o cuidado de não descaracterizar o local, que continua tendo seu aspecto rústico, bucólico e natural, próprio para repouso e meditação.

Localização
O Parque da Caixa D’Água localiza-se na Serra do Sambê, na Rua Cortines Laxe, no bairro com o mesmo nome, próximo centro da cidade.

Superfície
A superfície acidentada forma uma paisagem exótica, com blocos de pedras de todos os tamanhos. O revestimento florísitico é sempre rico em beleza. O local é sempre fresco, equivalente às serras fluminenses, ao adentrarmos no Parque notamos em clima bem mais fresco ao do município.

A parte de trás do Parque, ou seja, ao sul, existe uma montanha que faz com que a maior parte do local seja sombreado. 40 % composto por tal montanha, o local não recebe muita luminosidade e raios solares. Florística variada. A flora é opulente, hidrófilas, herbáceas, perenes e epífitas. A fauna é vasta em espécimes. A presença de abundante de água tem sua origem na Serra do Sambê, que formavam interessantes cachoeiras que permitem a existência de interessantes paisagens, ao qual seu volume e aspectos de localização propiciaram a criação das piscinas existentes.

Área
Não se tem ainda um mapa topográfico do local, no entanto podemos afirmar que o local possui aproximadamente 32.000 metros quadrados, sendo que de benfeitorias podemos dizer que são de aproximadamente 16.000 metros quadrados.



Flora
Variada e rica em espécies, composta de epífitas, cipós-cacto, orquídeas, samambaias, musgos, begônias, bromélias e muitas outras comuns à Mata Atlântica, imprimem as matas aspectos extraordinários para pesquisas, por ser uma mata de grande diversificação. Entre os componentes mais expressivos nota-se a presença de palmeiras iri e latânia, bambus mirins, cedros, cambotas, carrapetas, gororemas, embaúbas, vinháticos, monjolos, ingazeiros, câmaras, caneleiras, figueiras, gameleiras, manacás, cássias, urucuns, entre outras espécies. No sub-bosque existem begônias, filodendros, coqueiros mirins, quaresmeiras, formam também o adensamento da copada verde da mata. Número considerável de capões florestais, associações de espécies que encontram o seu optimun lá, existentes nos campos acidentados do alto, manchando-os e assinalando a presença de pontos mais úmidos como impatiens, begônias, avencas, marantas, selaginelas, helicônias, trandescancias, tinhorão e outros.

Fauna
Rica também em espécimes, as matas são percorridas por inúmeros bandos de gambás, porco do mato, preás, lagartos, cuícas, tatus e aves, como sabiás, rolinhas, anús, galinho da serra e outros.

A Pedra do Índio Chorão
A principal atração do Parque da Caixa D’Água. Todos ficam admirados com a semelhança que a pedra tem com traços de um rosto de um índio. Desde sua descoberta na década de 70, transformou-se no ponto de maior atração do local. A pedra surgiu depois de um grande deslizamento de terra, que para espanto de todos, escondia aquela belíssima pedra esculpida.

Apelidaram-na de Índio Chorão, devido a umidade e adensamento da floresta ao redor da pedra, além da ausência de raios solares diretos, faziam escorrer pela face da pedra, gotas que simulam lágrimas de choro.

Não existe uma definição para seu surgimento, uns acreditam que é a obra da natureza, outros dizem ter sido esculpida pelos povos indígenas, em especial os Tamoios, primeiros habitantes da região. O fato é que a pedra do Índio Chorão é uma escultura perfeita do rosto de um índio, causando a todos admiração pela sua forma.



Funcionamento
O Parque funciona todos os dias da semana, das 8:00 às 17:00 horas.

Além dos atrativos naturais, o parque oferece brinquedos e espaço para pequenos eventos.

O que se pode fazer no Parque?
A Natureza exuberante do Parque nos remete a inúmeras atividades, individuais ou em grupo. Uma ótima fonte de pesquisa para alunos e professores, que podem levar suas turmas em busca de conhecimentos específicos, ou mesmo despertar consciência ecológica nos pequenos.

Fonte: PMRB

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